quinta-feira, 21 de junho de 2012

Melado


Ela gostava de melado pela manhã,
Ele fazia questão de contradizer.
Ela ignorava a discórdia,
E ria de si mesmo.
Ele contradisse até provar
Que estava errado.
E partiu da vida
Sem experimentar o melado.

Carla Medeiros


2 comentários:

  1. Parabéns Carla, você sempre transformando em versos singelos, mesmo que sem saber, os momentos marcantes da minha vida.

    ResponderExcluir
  2. Nós que convivemos com a poesia, devemos ter a necessidade de conhecer o estranho, o diferente, o inovador, e principalmente o desconhecido, pois quem vive da poesia, deve se apegar a tudo que desperta curiosidade, interesse.

    ResponderExcluir